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Brasileia, 108 anos em constante desenvolvimento e acolhendo os cidadãos

Vila Brasília, atualmente conhecida por Brasileia, foi fundada no dia 3 de Julho de 1910 nas terras dos índios Catianas e Maitenecas com a chegada dos imigrantes, nordestinos, que foram tomando posse das terras até então inexploradas e, em pouco tempo, constituíram vários seringais: Carmem Nazaré, Belmonte, Quixadá, Canindé, Baturité, São João, São Francisco, Triunfo, Piauí e Bahia, nomes dados pelos nordestinos às novas propriedades e que Ilhes traziam recordações da terra natal.



Em 1943, para não ser confundida com a futura capital do país, o nome do município foi alterado para Brasileia, derivado da união das palavras Brasil (Bras) e Hiléia (Floresta).


Brasileia é um município de características peculiares e com personagens ímpares, a exemplo do senhor Vânju com toda sua educação e ativo nas atividades na cidade, o Senhor Epaminondas fazendo seus pães e vendendo em toda a cidade, além de ser um grande conhecedor da história de Brasileia, professora Gislene Salvatierra membra da academia de letras, o senhor Samuel empurrando seu carro vendendo bananas fritas pelas ruas do município, Sr. Jorge que todas as manhãs varre a Avenida Prefeito Rolando Moreira escutando louvor em sua caixa de som e, entre tantos outros personagens que contribuíram ou contribuem com a história e desenvolvimento da cidade.



A exemplo de personalidades temos o seringueiro Wilson Pinheiro (in memoriam), seringueiro e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, líder do episódio que ficou conhecido: Mutirão Contra Jagunçada, lutando contra bandidos que ameaçavam os posseiros da região e preservando a floresta amazônica.


E nesses seus 108 anos de fundação, Brasileia ainda tem muito a contribuir com o crescimento do nosso Estado. Com um futuro muito promissor, terra da integração, multicultural com a tríplice fronteira, com uma grande oportunidade de crescimento, podendo se transformar em um polo universitário com a abertura dos novos cursos de nível superior no Campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), além da oportunidade que o país vizinho proporciona aos brasileiros que estudam na Bolívia e moram no Brasil.


E para finalizar, que me desculpe Xapuri, mas a princesinha do Acre é Brasileia que após anos em total abandono volta a levantar autoestima da população, proporcionando trafegabilidade, escoamento de produção, gerando lucro e principalmente alegria, não só aos habitantes dessa cidade como aos turistas que aqui passam.



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